sexta-feira, 26 de julho de 2013

0 Câncer Infantil: leucemia


O que é leucemia?
As leucemias da infância são formas de câncer que afetam os sistemas hematopoiético (sistema responsável pela fabricação e manutenção das células sanguíneas) e retículo-endotelial, envolvendo, na maioria dos casos, transformação maligna das células precursoras linfóides, e menos freqüentemente, das células mielóides. A leucemia tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula ocupa a cavidade dos ossos (principalmente os ossos esterno e bacia), que é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras que originam os elementos figurados do sangue: glóbulos brancos, vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas mais comuns da leucemia decorrem do acúmulo das células anormais na medula óssea, que prejudicam ou impedem a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (facilitando a instalação de infecções) e das plaquetas (causando hemorragias).
Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso, que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico. Com a proliferação excessiva de células imaturas da medula óssea, elas infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central e outros.
Além dos problemas já citados, podem causar dores nos ossos e articulações, além de dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação causada pelo comprometimento do sistema nervoso.
Qual a freqüência da doença?
Conforme dados americanos, a incidência da leucemia em crianças com menos de 15 anos de idade, vem aumentando durante os últimos 20 anos, com uma taxa de 0,9% ao ano. O incremento foi registrado quase totalmente no tipo de leucemia conhecida como leucemia linfoblástica aguda (LLA). A leucemia, neste grupo etário, representa 31% de todos os casos de câncer registrados. A sua contribuição relativa, porém, está bastante diversificada: sendo 17% do total de casos entre menores de um ano e 46% dos casos para crianças entre 2 e 3 anos de idade. A partir desta faixa etária começa a diminuir até atingir apenas 9% do total de casos de câncer entre adolescentes de 19 anos. Em outras palavras, isto indica que a leucemia é quatro vezes mais freqüente entre crianças de 2 e 3 anos de idade do que entre infantes, menores de 1 ano e 10 vezes mais freqüente do que entre os adolescentes de 19 anos. As leucemias representam a maioria dos casos de câncer na infância e são as causas primárias de morte por câncer em crianças norte-americanas.
Qual é o índice de cura ou sobrevida?
A sobrevida entre crianças com LLA melhorou muito desde 1970, ficando em torno de 80% do total dos casos. A sobrevida de pacientes com LLA está muito ligada a sua idade quando é feito o diagnóstico, com os resultados melhores sendo registrados entre as crianças com mais de 1 ano e menos do que 10 anos. Para o total da população doente, o índice de sobrevida é mais alto para os pacientes do sexo feminino (79%) do que para o masculino (75%).
Quais são os fatores de riscos conhecidos ou sob estudo no caso da leucemia?
Em termos dos fatores de riscos conhecidos, podem ser citados os seguintes: sexo, em que temos uma incidência 30% mais alta nos meninos do que nas meninas; idade, onde foi registrado um pico na curva de freqüência no grupo etário entre 2 e 5 anos de idade; cor da pele, sendo registrado, nos Estados Unidos, mais casos de leucemia entre pessoas brancas do que entre crianças com a cor da pele escura; renda familiar mais alta. Não está muito claro como a renda ou status econômico influi no quadro, mas uma associação consistente tem sido documentada em diversos trabalhos científicos internacionais.
Alguns dos autores sugerem que a idade maior da criança na entrada da escola e conseqüentemente primeiro contato tardio com agentes infecciosos podem ser a causa oculta do elevado risco.
Outro fator é a radiação ionizante (no útero). No passado, isto foi acreditado como sendo um possível fator de risco. Hoje, porém, com a utilização menor dos raios x, proteção mais adequada da paciente e menor nível de radiação, este fator de risco não está mais bem aceito na comunidade médico-científica.
Em casos de síndrome de Down, neurofibromatose, síndrome de Shwachman, síndrome de Bloom, ataxia telangiectasia, histiocitose de células Langerhans e síndrome de Klinefelter. Risco maior foi associado com estas condições genéticas e particularmente em crianças com a síndrome de Down, para as quais há um aumento de risco em torno de 20 vezes mais para leucemia. O peso ao nascer acima de 4 quilos é um fator de risco que não foi comprovado, mas a evidência é sugestiva em vários estudos onde o risco foi calculado duas vezes maior para bebês de peso alto ao nascer, particularmente para crianças diagnosticadas com menos de dois anos de vida. A história materna em que há aborto espontâneo anterior pode trazer riscos. Um risco de 2 a 5 vezes maior foi registrado em alguns estudos científicos, mas ainda não foi comprovado. Os estudos mostraram maior tendência nas crianças diagnosticadas com menos de dois anos de vida. E a idade da mãe acima de 35 anos por ocasião da gestação. Um risco um pouco maior tem sido associado à idade avançada da mãe, mas de forma inconsistente. Há alguns fatores que estão sob estudo, pois diversos autores encontraram uma associação entre determinado fator e a leucemia, embora não haja consistência nas evidências. São eles: mãe fumante, anterior e durante a gestação; exposição da mãe ao monóxido de carbono (em escapamento de veículos), hidrocarbonetos e tintas durante o exercício da sua profissão; dieta. Alguns estudos sugerem que o consumo de carne está associado a um risco maior. A relação entre a dieta materna e leucemia não tem sido explorada adequadamente e necessita de maior estudo.
Qual é o tratamento mais indicado para a leucemia?
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos, controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central. Para alguns casos é indicado o transplante de medula óssea.








Fonte:
National Câncer Institute. http://seer.cancer.gov e Instituto Nacional do Câncer. http://www.inca.org.br Departamento de Controle e Prevenção: Dr. Jaime de Queiroz Lima - médico-chefe do Departamento James Anthony Falk, Ph.D. - assessor do Grupo de Pesquisa Dr. Carlos Leite - médico colaborador do DCP Contato: (81) 3423.2088 ramal 188 - Isabel Melo/Jacqueline Tavares

quinta-feira, 18 de julho de 2013

0 Instituto João Bombeirinho!!

Boa noite amigos do bem! Me perdoe  pelo sumiço, mas muitas coisas têm acontecido  em nossas vidas.
Amados,  hoje é o D+244, quer dizer que quase 10 meses de transplante e uma grande vitória, pois, saibam que quando eu fiz o transplante com o João, chorei muito e tive um medo que eu ate via ele.
Mas quando  entrei no hospital para preparar o João para  todo o procedimento pré transplante, entrei no banheiro e dobrei os meus joelhos e clamei ao SENHOR e fiz uma oração e um voto para Deus. EU me comprometi que  fosse tudo  na vontade de Deus e que  se Deus me deixasse  o que tenho de mais precioso.  Assim que tivesse tudo bem eu iria continua a minha luta para ajudar todas as crianças e adolescentes  a ter a mesma chance de se curar, como hoje vejo o João:   a 244 dias curado sem ter que  internar e tomar as quimioterapias, como ele tomou durante 1826,25 dias = a 5 anos de tratamento.
Por isto, chegou a hora do que prometi, caso o João ficasse bem: DAR CONTINUIDADE NESSA LUTA EM PROL DE AJUDAR QUEM PRECISA DE AJUDA E APOIO. Eu e um grupo de amigos estamos trabalhando com o projeto do Instituto João Banheirinho, mas é preciso da ajuda de todos vcs amigos para continuar a nossa luta por onde precisar
100% DE ESFORÇO A ONDE HOUVER 1%DE CHANCE!!
 Amigos, precisamos da ajuda de vocês, com a Campanha da Pizza da Esperança. Cada pizza sai apenas R$ 10,00. Este dinheiro será destinado a campanha  `João Bombeirinho Doação de Medula Óssea´.
Assim como o João, que já precisou  tem muitos outros precisando de medula óssea!!  
Vamos ajudar a levar esperança para estas pessoas?

Aki fotos de momentos  de luta do João bombeirinho!







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